Modelo Touchpoints e Educação de Infância – “Reconheça o que traz para a interação”, Ana Teresa Brito


Modelo Touchpoints e Educação de Infância – “Reconheça o que traz para a interação”


 Ana Teresa Brito, 

Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich, Fundação Brazelton Gomes-Pedro para as Ciências do Bebé e da Família



Artigo publicado nos Cadernos de Educação de Infância
Publicação quadrimestral nº 114, Maio/Agosto 2018
Edição da APEI Associação de Profissionais de Educação de infância | ISSN 2182-8369

Nota prévia
Este artigo surge na sequência da minha participação nos Encontros Ser Bebé (2017|2018), em que tive o gosto de partilhar, com a grande família APEI, no Continente e nas Ilhas, o Modelo Touchpoints e o modo como o traduzo em Educação de infância. Este Modelo apela a uma mudança de atitude, baseada num paradigma relacional, que, em conjunto com o desenvolvimental, o edificam - cada Touchpoint constitui uma oportunidade para o profissional se unir aos pais/famílias, construindo uma aliança de suporte. Com base na investigação, sabemos hoje que os pais dão um melhor suporte aos seus filhos quando eles próprios se sentem apoiados. Em Educação de Infância, estamos numa posição ideal para fortalecer a relação pais-criança através da nossa relação continuada, tanto com a criança como com os pais/famílias. Existem Princípios e Pressupostos transversais a todo o Modelo Touchpoints, fundamentais no apoio à valorização do conhecimento e experiência dos pais. Neste artigo, tal como aconteceu nos vários Encontros Ser Bebé organizados pela APEI, será particularmente focado o Princípio “Reconheça o que traz para a interação”.

Família
São muitas pessoas juntas, e essas pessoas gostam de nós, fazem coisas giras para nós e conhecem-se todas. Umas vão ficando velhinhas e outras vão nascendo…
Maria, 4 anos (Colégio O Nosso Jardim)

Colocar as relações no centro – uma cascata de cuidados
Quando perguntámos a várias crianças, de diversas idades, a definição de família (o que é uma família?), Maria, com 4 anos, apontou, desde logo, para a sua dimensão, o(s) sentimento(s) que a traduzem, as relações e acontecimentos que a caracterizam. Como terá chegado a Maria a esta ‘definição’ de família? Como conseguiu, de forma tão completa e espontânea, assim expressá-la?

Na procura de resposta para esta questão, recordo a afirmação de Bruce Perry - especialista em questões do risco e vulnerabilidade na infância - de que nos tornamos humanos. Como afirma, “Os humanos tornam-se humanos: a capacidade para cuidar, escutar, valorizar, ser empático/compassivo, desenvolve-se por sermos cuidados, escutados, valorizados, amados - o cuidar humano expressa a nossa capacidade de sermos humanos” (Bruce Perry, 2013). Como terá sido a Maria cuidada, escutada, valorizada, amada, para assim expressar, com 4 anos, o seu sentido de família?

Para nos ajudar a responder a esta nova questão, encontramos hoje uma base científica progressivamente mais robusta acerca da importância das relações na expressão do bem-estar inerente ao cuidar e ser cuidado, particularmente desde a entrada no novo milénio. O estudo “Eager to learn, Educating our Preschoolers” afirmava, já na viragem do milénio, que “se existe um único componente crítico para a qualidade, este funda-se na relação entre a criança e o cuidador, e na capacidade de o adulto ser responsivo à criança” (Bowman, Donovan, & Burns, 2000).

Complementarmente, Urie Bronfenbrenner sublinhava, sensivelmente no mesmo período, a importância de os cuidadores primários terem, pelo menos, um outro cuidador adulto que “encoraje e expresse admiração e afeto pela pessoa que cuida e se envolve numa atividade conjunta com a criança”  (Bronfenbrenner, 2005), colocando a enfase no sistema familiar e na sua rede de suporte que, mutuamente, se reforça e influencia. Cuidar e ser cuidado envolve, assim, uma complexa rede de suporte e interações, uma verdadeira cascata de cuidados, com a designa João Gomes-Pedro
(2017). Esta perceção sistémica e ecológica, é um pilar fundamental na lente contemporânea com que (nos) lemos (n)o contexto em que vivemos, (n)o contexto da nossa ação e intervenção.


Também em Portugal, na primeira década do século XXI, Teresa Vasconcelos (2006) alertava para que o educador/cuidador deve assumir a sua profissão “não apenas como uma ação sobre e com as crianças, mas como uma ação sobre e com os adultos” (citada em Folque, Tomás, Vilarinho, Santos, Fernandes-Homem, & Sarmento, 2016, p.26). É que, apesar de toda a evidência científica, a maioria dos cuidadores ainda se focava no desenvolvimento individual, sem o benefício de uma mudança de paradigma que coloca as relações no centro da consciência e intervenção dos profissionais (Zimmerman, 2010).

Hoje compreendemos melhor que com o nascimento de um bebé a família se torna um sistema aberto, oferecendo-nos uma oportunidade única de nele entrar e de nos tornarmos parte integral do seu sistema de suporte (Nugent, Keefer, Minear, Johnson & Blanchard, 2012). Os profissionais podem ter um papel-chave ao darem suporte aos pais neste tempo crucial de vida - cuidando dos cuidadores (nurtering the nurturer) e ajudando-os a compreender e responder contingentemente às pistas que o seu bebé lhes dá, apoiam o desenvolvimento de relações saudáveis entre pais e filhos (Birss, 2012).

Este desafio em cascata implica, assim, que questionemos a forma como cada um de nós, nomeadamente em Educação de Infância, se posiciona e orienta para “apoiar as famílias, muitas delas a iniciar uma experiência totalmente nova – a parentalidade” (Folque et al, 2016, p.26). Como fomos/somos formados, enquanto profissionais, para trabalharmos colaborativamente com as famílias? Como nos tornamos profissionais da relação (Gomes-Pedro, 2017)?

Pedersen e Shonkoff (2010), dois autores seminais na compreensão do desenvolvimento na infância, não têm dúvidas sobre o papel que Berry Brazelton desempenhou na proposta de intervenção com as famílias. Como afirmam:

A base do conhecimento atual, que nos ajuda a compreender o mundo da infância, sublinha a importância central das relações, a fundamental influência das interações adulto-criança, e o papel crucial que as crianças desempenham no seu próprio desenvolvimento. Este enquadramento está coberto pelas impressões digitais de Brazelton.

Bebé
É um ser muito pequenino.
Margarida, 4 anos (O Nosso Jardim)

É uma pessoa que pode estar na barriga da mãe
ou cá fora. O meu mano está lá dentro.
António, 4 anos (O Nosso Jardim)

O legado de Berry Brazelton – relações de respeito
Berry Brazelton colocou o bebé no centro do universo da ciência do desenvolvimento infantil e revolucionou a forma como pensamos, compreendemos e estudamos as crianças (Lester, 2010). No centro da obra Brazelton - com bebés, crianças, pais, colegas, cuidadores, diversas comunidades e grupos culturais - estão relações de respeito (Lawrence-Lightfoot, 2008).

Brazelton deu-nos novas lentes, uma nova cartografia para observarmos, compreendermos e valorizarmos o comportamento do recém-nascido, as diferenças individuais, as interações entre cuidadores e bebés, os cuidados antecipatórios, os cuidados centrados na família e a colaboração transdisciplinar. O seu trabalho desenvolveu-se a partir do olhar atento e profundo sobre o recém-nascido, traduzido na Avaliação Neurocomportamental do recém-nascido (Neonatal Behavioral Assessment Scale - NBAS), exame detalhado, centrado no comportamento neonatal, usado em todo o mundo, tanto no domínio da investigação como em contexto clínico. Anos mais tarde, esta escala deu origem à Neonatal Behavioral Observations (NBO), sistema de observação do comportamento do recém-nascido mais focado numa intervenção sensível à descoberta partilhada da individualidade do bebé e na construção de uma aliança com os pais. Tanto a NBAS como a NBO oferecem uma estrutura para a comunicação pais-profissionais acerca do desenvolvimento e comportamento da criança, no contexto de um modelo relacional de cuidados centrados na família. Como Brazelton afirmou, o comportamento é a linguagem do bebé e está no coração da comunicação entre pais e profissionais (Brazelton, 2003).

Nesta procura constante de melhor ir ao encontro das necessidades e forças das famílias e das crianças, Berry Brazelton desenvolve, anos mais tarde, o Modelo Touchpoints. De forma clara e sensível, Joshua Sparrow descreve como podemos construir a ponte entre a NBAS e o Modelo Touchpoints, iluminando as características da sua proposta transformadora para a interação pais/profissionais:

Observação silenciosa, respeitosa; reflexão contínua sobre a forma como o nosso papel influencia o comportamento dos outros enquanto com eles trabalhamos; mantermo-nos responsáveis por uma adaptação flexível a comportamentos surgidos no decurso de uma interação – estas são algumas das ideias transformadoras que podem ser transferidas a partir do trabalho de Brazelton com recém-nascidos para desenvolver uma colaboração transversal a todo o tipo de diferenças. Começando por uma transformação interna, dentro de nós mesmos, entramos nas relações de forma renovada, fazendo emergir os recursos internos e as forças dos outros. (Sparrow, 2010, p.16).

O Modelo Touchpoints representa a síntese da vida de Berry Brazelton, profundamente atenta à criança, mas também à sua família. Recebê-lo e compreendê-lo é como pegar numa rede finíssima, persistentemente tecida ao longo de anos, e no entanto, com uma flexibilidade e resistência extraordinárias. Berry Brazelton chamou aos Touchpoints o “mapa da infância”, mapa este que desenvolveu ao longo de mais quarenta anos de prática. Tal como o vejo, é o mapa para o tesouro que reside em cada um de nós, pois permite-nos partilhar os novos sentidos de autonomia que, desde crianças, construímos e, de forma empática e positiva, encarar as regressões e as desorganizações que cada conquista implica, como parte intrínseca do caminho que percorremos (Brito, 2008).

Infância
É viver muito tempo.
Francisco, 6 anos 
(Colégio O Nosso Jardim)

Modelo Touchpoints – momentos chave para tocar no sistema familiar

O termo Touchpoints foi, assim, criado por Brazelton para descrever períodos temporários de desorganização desenvolvimental para a criança e a família, seguidos de reorganização e ocorrência de novas capacidades de desenvolvimento. Os Touchpoints são aquelas fases previsíveis, que ocorrem precisamente antes de um surto de crescimento rápido em qualquer linha de desenvolvimento – motor, cognitivo ou emocional – quando, durante um breve espaço de tempo, se verifica uma alteração no comportamento da criança (Berry Brazelton, 2003).

O Modelo tem por base uma abordagem desenvolvimental e relacional. A primeira sublinha que o desenvolvimento não é linear mas, antes, se caracteriza por regressões, surtos evolutivos e pausas, chamando-nos a atenção para que a desorganização num sistema pode desorganizar outros sistemas e que as regressões no comportamento das crianças podem causar desorganização nos pais. A abordagem relacional, alerta-nos para que estes momentos de vulnerabilidade são períodos em que estão, simultaneamente, presentes risco (sentido parental de fracasso, incompetência) e oportunidade (para a aprendizagem, relacionamento). Os profissionais, sublinha Brazelton, podem tocar no sistema familiar para acautelar o previsível stress vivido pela criança, por pais e filhos e entre adultos.

Joshua Sparrow, ampliando esta definição primeira, diz-nos que os Touchpoints representam uma teoria dinâmica do desenvolvimento com implicações na mudança de práticas dos profissionais, oferecendo uma renovada abordagem para o trabalho com crianças e famílias e para o desenvolvimento profissional e organizacional. De modo desafiante, Sparrow afirma ainda que o Modelo nos convida a construir uma maneira de pensar, ser, fazer, dizer, presente em toda a nossa intervenção, comunicação e interação com as famílias (Sparrow, 2010).

Colo
É um sítio confortável, nas pernas ou nos braços.
Carmo, 5 anos (O Nosso Jardim) 
Quando estamos tristes ou cansados precisamos
de colo para nos animar e os nossos pais pegam-nos.
Francisco, 6 anos (O Nosso Jardim)

Reconheça o que traz para a interação
Ao definirem a palavra colo, a Carmo e o Francisco devolvem-nos o conforto e ânimo que o colo lhes oferece. Esta expectativa de um adulto que acolhe e anima, é tão reconfortante quanto desafiante. Como Reis Monteiro sublinhou, Durkheim tinha razão para escrever, dirigindo-se aos educadores “longe de desanimarmos com a nossa impotência, temos mas é motivos para nos assustarmos com a amplitude do nosso poder” (Reis Monteiro, 2000). A abordagem Touchpoints pede, justamente, aos profissionais que se envolvam numa contemplação intencional de si próprios - ações, emoções, motivações, reações e escolhas (comportamento e estratégias), para uma melhor prática junto das crianças, mas também para uma melhor colaboração com as famílias. A prática reflexiva que propõe assenta num processo ativo no qual os profissionais são animados a pensar criticamente sobre suas próprias reações, juízos de valor, comportamentos e intenções, integrando, com progressiva consciência e intencionalidade, esta reflexividade nas suas ações.

Brazelton afirmava, “Quando cuidam de um bebé pequeno, os adultos aprendem tanto sobre si mesmos como sobre o bebé” (Brazelton, 1983, p.xxiii), devolvendo-nos uma proposta de aprendizagem recíproca, permanentemente renovada, que adultos e crianças fazem juntos e sobre a qual devemos refletir para melhor compreender. Neste contexto, o Modelo Touchpoints constitui-se como andaime para uma intervenção focada na criança e centrada na família. Sendo a educação de infância o domínio de intervenção mais próximo - continuadamente, quotidianamente - das crianças e suas famílias, diariamente surgem oportunidades de potenciar bem-estar, desenvolvimento e aprendizagem. Através de uma cascata de cuidados, os profissionais podem ter um papel de relevo ao construir um renovado olhar partilhado com a família sobre a criança, protagonizando uma verdadeira mudança de paradigma, que coloca a enfase num modelo positivo, multidimensional, assumindo uma atitude colaborativa e empática, por oposição a uma atitude de julgamento e prescritiva. Este diálogo entre pensar e fazer, no qual nos tornamos mais competentes (Schön, 1987), aponta o caminho edificador de uma nova epistemologia da prática, que o Modelo Touchpoints sustenta.

Num abraço transatlântico, a visão do Brazelton Touchpoints Center (2018) entrelaçase com a Missão da Fundação Brazelton Gomes-Pedro para as Ciências do Bebé e da Família (2018), fortalecendo-se mutuamente:

Visão do Brazelton Touchpoints Center - Contribuir para que todas as crianças cresçam e se tornem adultos capazes de enfrentar a adversidade; fortalecer as suas comunidades, participar construtivamente na vida cívica; administrar os recursos do nosso planeta, e cuidar da próxima geração, preparando-a para fazer o mesmo. 
 
Missão da Fundação Brazelton Gomes-Pedro para as Ciências do Bebé e da Família - Fomentar, desenvolver e difundir um novo paradigma de intervenção clínica inspirado num Modelo Relacional, no pressuposto de que favorecer o vínculo do bebé à sua família tem repercussões significativas ao longo do desenvolvimento.

Reconhecendo o que trazemos para a interação, tomamos em mãos o desafio proposto por Pedersen e Shonkoff. No meu/nosso caso, em particular, aproximando-o do começo da vida e da Educação de infância, somos convidados a ser agentes de mudança e a sentirmo-nos parte inteira da mudança que queremos ver acontecer:
 
A base do conhecimento atual (…) está coberta pelas impressões digitais de Brazelton. O desafio que temos em mãos é claro. É tempo de criarmos uma nova era nas políticas para a infância inspirada na ciência, assente nas melhores práticas e comprometida com uma cultura de pensamento inovador e de aperfeiçoamento contínuo (Pedersen & Shonkoff, 2010).

Neste caminho de transformação, inovação e aperfeiçoamento para uma Educação de Infância de qualidade, o Modelo Touchpoints desafia-nos, continuamente, a pensar como criamos a nossa realidade e como podemos transformá-la. Nesse contexto, aprender não significa adquirir mais informações, mas sim expandir a capacidade de produzir os resultados que realmente queremos na vida (Senge, 2005). Trata-se de viabilizar uma transformação na nossa atitude, que nos aproxima da oportunidade maior de tocar a vida de crianças e suas famílias, contribuindo para o seu bem-estar e desenvolvimento.

Esperança
É confiar.
Miguel, 5 anos (Colégio O Nosso Jardim)

 

Referências bibliográficas
Birss, S. B. (2012). Transition to parenthood: promoting the parent-infant relationship. In J. K. Nugent, C.H. Keefer, S. Minear, L.C. Johnson, & Y. Blanchard (Ed.). Understanding Newborn Behavior Early Relationships. Baltimore: Paul H. Brooks Publishing Co. 

Brazelton Touchpoints Center (2018). Vision, Mission, Values. Disponível em:
https://www.brazeltontouchpoints.org/about/vision/

Brazelton, T. B (1983). Infants and mothers: differences in development. New York: Random House Publishing.

Brazelton, T. B. & Sparrow. J. (2003). The Touchpoints Model of Development. Disponível em:
http://www.brazeltontouchpoints.org/wpcontent/uploads/2011/09/Touchpoints_Model_of_Development_Aug_2007.pdf

Brito, A.T. (2008). Touchpoints em Educação. Texto inédito, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, XV Jornadas de pediatria, políticas, práticas e atitudes - as expectativas da criança.

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Colégio O Nosso Jardim (2017). As crianças estão aqui. Lisboa: Conferência Addressing and Supporting Family and Child Wellbeing - 15 Years of Touchpoints in Portugal.

Folque, M. A., Tomás, C., Vilarinho, E., Santos, L., Fernandes-Homem, L., & Sarmento, M. (2016). Pensar a educação de Infância e os seus contextos. In M. Silva, B. Cabrito, G. L. Fernandes, M. C. Lopes, M. E. Ribeiro, & M. R. Carneiro (Coord.), Pensar a Educação: temas sectoriais (pp. 9-46). Lisboa: Educa. ISBN 978989-8272-24-9

Fundação Brazelton Gomes-Pedro para as Ciências do Bebé e da Família (2018). Missão.
Disponível em:
http://www.fundacaobgp.com/pt/missao

Gomes-Pedro, J. C. (2017). Pensar a criança, sentir o bebé. Lisboa: Zero a Oito Edições. 

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Lester, B. M. (2010). Transforming the research landscape. In, B. M. Lester, & J. D. Sparrow (2010). Nurturing Children and Families. Building on the legacy of T. Berry Brazelton. New York: Wiley-Blackwell.

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Nugent, J. K., Keefer, C.H., Minear S., Johnson, L.C., & Blanchard, Y. (2012).
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New York: Wiley-Blackwell.

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